Voltar 25 de Outubro de 2018

Governo promete solução emergencial para acabar com os furtos na Escola Maria Carmosina em Porto Velho


O governo do estado, através da Seduc, Sesdec, Casa Civil e Polícia Militar, promete adotar medidas emergenciais para acabar com os sucessivos furtos e a falta de segurança na Escola Estadual Maria Carmosina, na Zona leste de Porto Velho.

O anúncio foi feito nesta quarta-feira, dia 24/10, em mais uma reunião com a diretoria do Sintero e 18 professores e professoras daquela escola, da qual participaram o Sub-Secretário Chefe da Casa Civil, Helder Risler de Oliveira, o Secretário Adjunto da SESDEC – Secretaria de Segurança e Defesa da Cidadania, Samir Fouaddoud, a secretária adjunta da Seduc, Francisca das Chagas, e representantes da Polícia Civil e da Polícia Militar.

As professoras e os professores da Escola Maria Carmosina participaram da reunião acompanhados pela presidente do Sintero, Lionilda Simão, e pelos diretores Manoel Rodrigues da Silva (secretário de Finanças), Dioneida Castoldi (Secretária Geral) e Sandro Luiz Ascuy de Oliveira (Secretário de Imprensa e Divulgação).

Na reunião ficou decidido que a Seduc providenciaria, através de parceria com outros órgãos, um posto de vigilância para ficar 24 horas na escola, até que consiga formalizar a contratação de vigilantes para o local.

Também faz parte da solução uma participação mais efetiva da Polícia Militar no sentido de promover rondas mais constantes e a participação da Polícia Civil na investigação para identificar os autores dos furtos e roubos, e também para identificar os receptadores dos objetos furtados.

A Seduc anunciou que já trabalha para providenciar a instalação de novos aparelhos de ar condicionado na escola e para repor os equipamentos furtados e restabelecer as instalações depredadas.

Com o apoio do Sintero, a comunidade escolar da Escola Maria Carmosina vem denunciando os índices alarmantes de violência no local.

Segundo os profissionais da educação, são comuns os casos de assalto nas imediações da escola, quando são roubados celulares e outros objetos. Dentro da escola também já aconteceram diversos casos de furtos de aparelhos, computadores, e por último, os aparelhos de ar condicionado. Os professores  relataram, ainda, casos em que são ameaçados por bandidos que pulam o muro da escola durante o período de aula.

A presidente do Sintero, Lionilda Simão, destacou que, independentemente de ter que providenciar uma solução emergencial para a Escola Maria Carmosina, o governo do Estado precisa resolver definitivamente a situação da falta de segurança nas escolas.

Ela reiterou que o Sintero é contra a contratação de vigilância terceirizada, pois no passado a experiência revelou-se uma porta para o superfaturamento e o desvio de recursos da educação.

“Defendemos a abertura de concurso público para contratar vigias de escolas para o quadro, e que eles recebam o treinamento adequado”, disse. Ela destacou que na terceirização o custo para manter um vigilante dá para contratar 3 ou 4 vigias concursados e ainda oferecer treinamento aos profissionais.

No caso da Escola Maria Carmosina, o Sintero continua acompanhando o encaminhamento das soluções.


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