Voltar 04 de Maio de 2018

NOTA DE REPÚDIO AO PREFEITO HILDON CHAVES


Os sindicatos que representam os servidores públicos municipais de Porto Velho, os Conselhos profissionais e demais entidades representativas da sociedade vêm a público manifestar REPÚDIO ao prefeito Hildon Chaves pela proposta de terceirização na saúde, educação, cultura, esportes e lazer, bem como no meio ambiente.

Além de um estelionato eleitoral, já que o prefeito ganhou a confiança da população nas urnas com a promessa de oferecimento de serviços públicos de qualidade, a contratação de Organizações Sociais para gerir serviços básicos que, pela Constituição Federal, são deveres da administração pública, é um desrespeito à sociedade que paga seus impostos e não tem o devido retorno.

Os recursos utilizados para pagar as Organizações Sociais são mais do que suficientes para o oferecimento dos serviços pela própria prefeitura, como manda a Constituição, desde que haja uma gestão comprometida com os munícipes, e não com “organizações” interessadas apenas em sugar o erário.

Em diversas localidades onde as OSs foram implantadas como Goiás, Rio de Janeiro e Mato Grosso, o dinheiro público foi sugado e só restaram escândalos de corrupção, dívidas para as prefeituras, folhas de pagamento atrasadas e as populações sem atendimento, conforme tem noticiado a imprensa nacional.

Os vereadores, eleitos para fiscalizarem a gestão pública municipal, não podem fechar os olhos para esse absurdo e não devem aprovar referido projeto de lei, sob pena de estarem agindo contra o interesse público, e a favor de interesses escusos, atitude que não será aceita nem esquecida pela população da Capital.

Por fim, conclamam aos demais setores da sociedade, às demais entidades de classe, aos movimentos sociais e à população em geral, para que se unam em uma luta sem tréguas contra o desmonte dos serviços públicos municipais que busca tão somente favorecer a restritos grupos que não dependem de atendimento nas UPAs e nos hospitais públicos, não precisam de escolas municipais e, isolados em suas ilhas de prosperidade, não dependem das ações públicas na cultura, nos esportes e lazer e no meio ambiente, setores essenciais para uma população cada vez mais massacrada por administrações sem compromisso com a municipalidade.


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