Voltar 21 de Fevereiro de 2020

Secretária de Gênero e Etnia do Sintero constrói em parceria com outras entidades o debate em comemoração aos 88 anos do voto feminino


A secretária de Gênero e Etnia Rosenilda Ferreira de Souza Silva organizou uma roda de conversa sobre os 88 anos de conquista do voto feminino, na quarta-feira (19/02). Na oportunidade, a sindicalista discutiu sobre os avanços e desafios que as mulheres enfrentam para ocuparem os espaços de poder. 

É importante destacar que o voto feminino é resultado de um longo processo de luta pela participação das mulheres na política. No Brasil, as mulheres passaram a ter direito ao voto nas eleições nacionais no ano de 1932, através do Decreto 21.076. Na época apenas as mulheres casadas podiam votar, e com a autorização do marido ou viúvas e solteiras com renda própria. Mas, em 1934 essas restrições tiveram fim.

Durante o seu pronunciamento, a secretária de Gênero e Etnia do Sintero criticou a falta de representatividade feminina nos cargos políticos do Estado, principalmente na Assembleia Legislativa de Rondônia, no qual apenas 02 das 24 vagas são ocupadas por mulheres. 

Rosenilda Ferreira também comentou sobre os dados divulgados pelo Tribunal Superiro Eleitoral (TSE), que registraram queda de 5% na participação feminina nas candidaturas do Estado nas eleições de 2018.

“Na maioria das vezes as mulheres são apenas usadas pelos partidos para preencher a cota mínima de 30% da participação do sexo feminino nas eleições. Porém, não há um interesse na vitória dessas mulheres”, disse. 

Também organizou a roda de conversa, a professora professora doutora Rosangela Aparecida Hilário em conjunto com seu grupo de pesquisa Audre Lorde, a deputada federal Silvia Cristina, a representante da União Brasileira de Mulheres Sandréia Costa, a presidente da Comissão dos Direitos Sociais da OAB/RO Evanilde Marinho e a presidente estadual da Ação da Mulher Trabalhista (AMT/RO), Marli Mendonça. 

 



Deixe um Comentário

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.

CNTE
Educação Pública EU APOIO
CUT
FNDE