Voltar 04 de Abril de 2019

Sintero denuncia mais um caso de violência em escola e pede providências


A Diretoria do Sintero, preocupada com o crescimento do índice de violência nas escolas públicas de Rondônia, denuncia mais um caso de agressão a professores.

Desta vez a vítima foi uma professora da Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Sossego da Mamãe, de Itapuã do Oeste, que foi agredida fisicamente pela mãe de um aluno no último dia 27/03.

De acordo com a professora, o aluno de 7 anos estava atrapalhando o andamento da aula e para evitar prejuízos ao restante da turma, solicitou que ele se retirasse. Ao chegar em casa, a criança disse aos pais que teria sido agredido pela professora em sala de aula.

No mesmo dia os pais foram até a escola para tirar satisfação com a educadora. Entretanto, ela negou que tivesse agredido o aluno. Tomado pela fúria, o pai da criança agrediu a professora verbalmente, e incentivou a mãe a agredi-la fisicamente. A professora levou tapas e puxões de cabelo.

Imediatamente a polícia foi acionada e registrou a ocorrência. Na oportunidade, o Conselho Tutelar também foi acionado para realizar os procedimentos com relação à criança. Os adultos foram levados para a central de flagrantes. Diante da situação a professora está com medo de voltar ao trabalho e teme por sua integridade física.

Ao tomar conhecimento do caso, o Sintero enviou uma comissão à escola para colher informações e prestar assistência à professora e aos demais trabalhadores em educação. Participaram dessa comissão a secretária de Gênero e Etnia Rosenilda Ferreira de Souza Silva e os diretores da Regional Norte Cleusa Ferreira Mendes  e Neilton do Vale Vidal.

A presidente do Sintero, Lionilda Simão, vem reiterando as denúncias de aumento da violência nas escolas, e disse que os profissionais da educação agora trabalham com medo. Ela considera que o Governo do Estado e as Prefeituras precisam tomar providências para garantir a segurança de trabalhadores em educação e alunos nas escolas.

 "Pedimos que o Estado de Rondônia tome providências. Os trabalhadores em educação estão sendo tomados pelo medo e sofrendo com tanta impunidade. A sociedade não está vendo nenhuma providência para cessar essa situação", disse Lionilda Simão, Presidente do Sintero.


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