Voltar 14 de Março de 2017

Prefeitura de Campo Novo retira direitos e faz nova proposta


Os trabalhadores em educação municipais de Campo Novo de Rondônia estão lutando com o apoio do Sintero para não perderem direitos na administração do prefeito reeleito Oscimar Aparecido Ferreira.

Logo depois de ter recebido a confiança do povo de Campo Novo para mais um mandato, prometendo valorizar os servidores, em dezembro de 2016 o prefeito Oscimar sancionou a Lei Complementar nº 043/2016 alterando as Leis Complementares nº 11/2010 e 14/2010, e com isso, retirando uma série de direitos da categoria, entre eles a gratificação de atividade e laboral rural, que era de 20%, e reduziu a gratificação de pós-graduação em 10% para os servidores que entrarem com pedido a partir da sanção da lei.

Na última sexta-feira, dia 10/03, os trabalhadores em educação de Campo Novo de Rondônia tiveram uma reunião com o diretor da Regional Estanho, Manoel Nascimento dos Santos, e com o secretário de Imprensa e Divulgação da Diretoria Executiva do Sintero, José Augusto Neto.

Na oportunidade foram debatidos os problemas enfrentados pela categoria municipal, e foi realizada uma assembleia, quando os trabalhadores decidiram aderir à greve geral do dia 15 e manter um canal de negociações com a prefeitura visando restabelecer os direitos suprimidos.

Caso as negociações com a prefeitura não sejam satisfatórias, a categoria pode deliberar por greve por tempo indeterminado.

Antes da assembleia uma comissão de trabalhadores em educação se reuniu com a secretária municipal de educação, Wilma Aparecida do Carmo Ferreira, quando foram iniciadas as negociações.

Os servidores reivindicam, entre outros itens, a revogação de todos os artigos da LC 043/2016 que alteraram a Lei nº 11/2010, restabelecendo seu texto integral. Eles também exigem a reformulação do Plano de Carreira.

A secretária ofereceu como proposta o estabelecimento de uma diferença de 10% no salário entre os professores que recebem o piso e os professores com nível superior e auxílio alimentação para os Técnicos no valor de R$ 180,00.


Os trabalhadores consideram insuficiente, e reivindicam, ainda, a correção salarial de acordo com os índices da inflação, progressão funcional e progressão por merecimento, e a liberação de um trabalhador em educação para atuar como delegado sindical.

Durante a greve os trabalhadores em educação também vão lutar contra o aumento do desconto da contribuição previdenciária. Depois da greve geral do dia 15 a categoria volta a se reunir para avaliar as negociações com a prefeitura, e assim decidir se mantém a greve por tempo indeterminado.

Fonte: Assessoria


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