Voltar 20 de Dezembro de 2018

Sintero busca esclarecimentos na Semed sobre o programa de observação em sala, calendário escolar, formação de professores e outros assuntos


A Diretoria do Sintero compareceu à Secretaria Municipal de Educação (Semed) de Porto Velho na quarta-feira (19/12) em busca de esclarecimentos sobre o novo programa da secretaria que tem como método a observação em sala de aula. Também foi discutido sobre o calendário escolar e formação para os professores. Além disso, algumas reivindicações da pauta de 2018 ainda foram tratadas.

A Secretária Geral do Sintero, Dioneida Castoldi, a secretária de Cultura Política Social e Saúde do Trabalhador Maria de Fátima Ferreira, e o Diretores da Regional Norte Domingos Izel Preste do Espirito Santo e Norte Neilton do Vale Vidal se reuniram com a secretária-adjunta da Semed, Glaucia Negreiros e a diretora do Departamento de Políticas Educacionais Juliene Rezende para tratar sobre os assuntos.

Inicialmente foi discutido uma das pautas já solicitadas em 2018, o pedido de uma audiência com o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, que até agora não demonstrou interesse em dialogar com o sindicato. A Diretoria do Sintero expressou grande preocupação acerca da forma como o prefeito mantém relação com os representantes dos trabalhadores em educação. “Não conseguimos ter um diálogo com o prefeito, mesmo enviando vários convites e solicitações. Já estamos no fim do ano de 2018 e isso é preocupante, o que demonstra que ele não tem compromisso com categoria”, disse Dioneida.

Além disso, a Diretoria também cobrou melhor remuneração para os profissionais da educação em geral, ressaltando que essa é uma das maiores categorias com maior número de servidores do município.

No segundo momento, foi feito o pedido de esclarecimento sobre o novo programa aplicado em 44 escolas do município que tem como método a observação em sala de aula. De acordo com Glaucia Negreiros esse é um dos procedimentos do “Programa Formar” aplicado por gestores, orientadores e supervisores com intuito de auxiliar as escolas, acompanhando o desenvolvimento, ouvindo as necessidades e identificando as principais dificuldades enfrentadas.

Juliene Rezende ressaltou que o projeto foi adotado pelo Departamento de Políticas Educacionais da Semed para acompanhar e resolver os problemas e necessidades que os profissionais têm em sala, porém não se trata de uma fiscalização ou avaliação do professor, mas sim de uma ação de apoio à gestão.

A Diretoria do Sintero questionou se os professores foram formalmente comunicados da implantação dessa metodologia e se tiveram a opção de recusar. Entretanto as secretárias informaram que essa prática é uma das Políticas Educacionais da Semed e deve ser aplicada para todos. Em relação ao comunicado, esse ficou a cargo dos gestores de cada unidade escolar.

Seguindo a reunião, outro tema abordado foi à questão do calendário escolar. De acordo com os servidores, durante assembleia municipal, foi relatado que a Semed não estaria recebendo o calendário construído pela comunidade na escola Manoel Aparicio Nunes Almeida. Sendo assim, os profissionais não teriam o recesso do mês de janeiro. As secretárias afirmaram que essa informação não procede e que todas as escolas encerram suas atividades até o dia 28 de dezembro.

Por fim, o Sintero cobrou mais incentivo aos estudos de pós-graduação e mestrado para os profissionais de educação. Segundo Glaucia, a Semed está buscando parcerias, principalmente com a Unir, para que os professores tenham mais oportunidades para continuar o processo de formação. “Este ano, fizemos uma atividade em parceria com a coordenação do Mestrado em Estudos Literários da Unir, que consistia em um curso preparatório oferecido gratuitamente aos professores da Rede Municipal de Ensino. A meta é que pelo menos 20 vagas oferecidas sejam ocupadas pelos educadores. Esperamos continuar esse trabalho e ampliar essas vagas em 2019 ”.

A Diretoria do Sindicato pediu mais publicidade dessas ações, inclusive se ofereceu para contribuir com a divulgação.


1 Comentários

  • amelia aleixo
    15 de Fevereiro de 2019

    esses tecnicos deveriam eles mesmos entrarem nas salas de aula e dar uma aulaa aos alunos e só assim iriam saber (isso se eles entender de sala de aula),o porque de muitos alunos não aprender...

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