O Sintero, representado pela secretária de Assuntos Jurídicos, Judith Campos e o diretor da Regional Norte Fernando, participou de reunião com o secretário Municipal de Educação de Porto Velho Márcio Félix, as vereadoras Joelna Holder e Elis Regina, o procurador Geral do Município Moacir de Souza Magalhães e com o secretário adjunto da Secretaria Geral de Governo, Devanildo de Jesus Santana, nesta quinta-feira (13/02) para discutir sobre a implantação do ponto eletrônico nas escolas municipais.
Desde sua implantação, o ponto eletrônico tem gerado uma série de reclamações e críticas, principalmente, por parte dos professores. Na última reunião com o secretário, o Sintero manifestou preocupação com o método e adiantou os possíveis problemas que seriam enfrentados, uma vez que esses profissionais possuem carga horária extensa e trabalham em mais de um turno em escolas diferentes. O principal questionamento dos servidores refere-se à atuação dos gestores escolares nas justificativas de eventuais ausências. Até o momento já foram implantados o registro eletrônico em 15 das 143 escolas do Município.
O secretário Municipal de Educação de Porto Velho descartou a possibilidade de suspensão do ponto eletrônico por se tratar de uma determinação dos órgãos de controle. No entanto, apresentou algumas alternativas na resolução dos problemas detectados até o momento, entre eles, a situação dos professores que têm contrato com o Estado e Município. A solução apontada por ele, seria lotar esses professores em apenas uma escola, levando em consideração o Termo de Cooperação Técnica e Educacional firmado entre o Estado e o Município de Porto Velho. Além disso, o secretário assumiu o compromisso da Secretaria em ser flexível nos horários de entrada e saída dos professores.
Para o diretor da Regional Norte Lodeilson Fernandes, é importante que a Prefeitura de Porto Velho atue de forma flexível com os servidores da Educação. Além disso, questionou a rapidez no cumprimento de decisões que vão impactar negativamente aos servidores. No entanto, em relação ao cumprimento de Leis em favor dos direitos da categoria, como exemplo, a implantação do Piso do Magistério e o pagamento de gratificações, a administração pública age de forma lenta.
Também participaram da reunião os servidores Glauciara e José Maria, lotados na escola Joaquim Vicente Rondon e Gabriela da escola Santa Marcelina.
Os Sindicatos não estão apontando o ponto que cita a carga horaria de professor é de 2/3 (dois terço) do contrato trabalhista e o restante para o planejamento, também não está lembrando que as escolas municipais não possui estrutura para que os professores desenvolva suas funções. Pois se o profissional cumprir carga horária dentro da escola, não terá mais que levar trabalho para casa.
Obrigada pela sugestão!